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sábado, 7 de fevereiro de 2015

PROGRAMAÇÃO

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Segunda a Sábado das 7 da manhã às 8 da noite.
A Nossa Programação

Palco Cultura
Segunda a Sexta, sempre às 8 da noite
O artista ao vivo

After Hours
Domingo a quinta às 10 da noite, sextas e sábados, às 11 da noite
Uma viagem com as músicas que marcaram época

Lounge Cultura
Domingo a quinta às 2 da madrugada, sextas e sábados às 3
Sua companhia na madrugada

Black Friday
Sextas às 9 da noite
O poder da black music e seus ritmos

Saturday Night
Sábados às 9 da noite
Os hits que embalam as pistas, produção Eddie Valdez

Café Cultura
Domingos de 7 às 11 da manhâ
A Bossa Nova e os Clássicos da MPB

Mistura Fina
Domingos de 11 da manhã às 5 da tarde
Sambarock e Swing

Sunday Rock Sunday
Domingos às 8 da noite
Os clássicos do Rock and Roll

As Melhores da Semana
Sábados às 8 da noite
As mais pedidas pelo email (suamusica@culturaradioweb.net) voltam na programação


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A Era Pós-Disco



O Pós-disco descreve uma seqüência na história da música pop mundial, principalmente o que se cultuou chamar de “dance music” e vai do final do ano de 1979 a 1988.
De maneira imprecisa e com datas não exatas, tudo tem início numa reação sem precedentes contra a música disco nos Estados Unidos, levando a agitação civil e um motim em Chicago conhecido como Disco Demolition Night em 12 de julho de 1979 e culmina com o aparecimento do movimento house music  já no final da década de oitenta.
Mas existiu um hiato, e esse período que vamos retratar aqui.
Com a Disco Music e seu movimento que efervesceu da metade da década de setenta em diante praticamente morrendo, foi exibido um caráter cada vez mais eletrônico que logo serviu como um trampolim para o new wave, hip-hop, euro disco, e foi sucedido por clubes de música underground que acaba representando um resultado de uma continuação indireta.

Esse movimento underground de música pós disco, "enxuta" e com "sons radicalmente diferentes" teve lugar na Costa Leste dos EUA e logo se espalhou pelas pistas de dança do mundo. Aparecia como uma música que "não era nem disco e nem R & B". Esta cena conhecida como pós-disco migrou desde Nova York e sua área metropolitana foi inicialmente liderada por artistas contemporâneos urbanos, parcialmente, em resposta ao excesso de comercialização e queda artística da cultura disco.
Desenvolvido a partir do rhythm and blues e aperfeiçoado pelo Parliament-Funkadelic, o lado eletrônico de disco, também conhecido como técnicas de música dub, e outros gêneros, foram tipificados pelo novo estilo chamado de “New York City Sound” e grupos musicais como "D" Train, Rick James e outros, que desenvolveram a música a partir de uma abordagem mais urbana, enquanto outros buscaram uma temática mais experimental.
A chamada Pós-disco era, assim como a música disco, manteve os solteiros nas pistas e criou uma cultura totalmente noturna, sem espalhar um estilo de moda ou algo do gênero e a música se adaptou ao mercado, controlada principalmente por empresas de discos independentes que geraram um gráfico cross-over de sucesso durante todo o início a meados dos anos oitenta. O maior controle criativo estava nas mãos de produtores de discos e DJs dos clubes de New York que trataram de expandir essa tendência mundo afora.
O Pós-disco foi um estilo musical que sobreviveu à era dance-pop.

Preparei uma seqüência com cuidado, respeitando as datas e as mais tocadas nas pistas.
Reparem nas mudanças dos arranjos, na introdução dos andamentos eletrônicos que deram início a uma nova era que perdura até os dias de hoje.

Bom programa
Tuninho

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Weekend

Programação da Cultura Rádio Web do final de semana

Sexta: 20:00 às 00:00 Black Friday - Soul, R&B, Programação Fernando Dias
Sexta 00:00 às 07:00 After Hours - Programação Luciano Jacaré
Sábado 20:00 às 00:00 - Especial Disco Music (Reapresentação)
Sábado 00:00 às 07:00 - After Hours
Domingo 07:00 às 19:00 - Mistura Fina (Samba Rock e MPB)
Domingo 19:00 às 00:00 - Classic Rock, Programação Evandro Ynno
Domingo 00:00 - After Hours

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A MUSICA DISCO



A Música Disco ainda é muito apreciada hoje, em pleno século 21, mas as modas extravagantes desse tempo foram relegadas a roupas coloridas, quase traje de fantasia que hoje sujere uma cultura vintage. No entanto, a era da discoteca não foi apenas moda e nem se tornou tão popular porque as roupas eram divertidas e extravagantes . A música Disco não está morta. Aqui você pode conhecer um pouco dessa história, dadisco music” e da moda.

O auge da discoteca acontenceu a partir da música tocada em boates gays, em clubes subterrâneos de Nova York ou num sótão próximo ao décimo andar num edifício da Rua 12 West no início de 1970. Outros clubes como o Infinity, Flamingo, o Paradise Garage, Le Jardin, e o The Saint lançaram uma cultura disco que trouxe com ela um vale-tudo de atitudes e colocou todo mundo na noite pra dançar.
O Studio 54 tornou-se o lugar onde todo mundo queria ser visto em roupas de disco, como tubos de boob, sapatos de plataforma, calças compridas e formas conscientes do seu corpo vestidos de lurex, glitter e padrões loucos ou cores. O Studio 54 desempenhou um papel essencial a criação de cena da boate que ainda está conosco hoje - um lugar onde as pessoas se vestem para ser notados na última moda.

O filme Saturday Night Fever (1977) assegurou que a discoteca ditaria a moda por alguns anos antes de se tornar obsoleta  quando o Punk Rock e New Wave se tornaram a nova antítese a essa cultura de moda e musical.
Mas o que aconteceu antes de 1970 para influenciar o estilo de discoteca que estamos tão familiarizados hoje? Vamos voltar no tempo e dar uma olhada ...

Os dias antes do disco                                                                            

1942 - La Discotheque, uma discoteca na cave com apenas uma plataforma giratória é aberta em Paris. O termo 'discoteca' é usado na Europa para descrever clubes onde não há cantores. Após ser uma casa de música ao vivo em Paris (1947) Paul Pacine abre o Whiskey A-Go-Go clube - um dos primeiros ao estilo discoteca, com música mecânica através de máquina Juke box.

No Whiskey A-Go-Go, em 1953 a DJ Regine usa dois toca-discos, sem intervalos entre as músicas. Há uma pista de dança, luzes coloridas e não juke-box.

No final dos anos 1950, em Londres, bares e cafés no Soho tornam-se os mais badalados lugares para serem vistos como Les Enfants Terribles, na Dean St. No entanto, estes cafés não tinham licença pra funcionar. Freqüentados por imigrantes franceses e italianos, eles servem para os mais jovens que queriam dançar no período da tarde. Ainda em 1950, em Londres, os descolados do rock and roll preferem bares e tabernas os chamados “café racer” (a boate não era realmente dominante até a década de 1970).

No início dos anos 1960, Mark Birley abre uma casa somente para membros e sócios estilo boate discoteca, a Annabel, em Berkeley Square, Londres. Em 1961 nos EUA há o começo de uma verdadeira paixão sobre o espaço discoteca. Em 1962 o salão Peppermint de Nova York se torna o lugar onde as pessoas queriam ser vistas pela noite até mesmo com um parceiro ou dois - vale tudo. Então, nessa época as pessoas são vistas pela primeira vez dançando muitas vezes sem um parceiro. O Peppermint Lounge foi testemunha do nascimento do go-go dancing, um esquema onde quem estava sozinho podia alugar uma dançarina como par durante a noite.  No Reino Unido, o Dj Roger Earle lançou no The Twisted Earle em Manchester, um novo rítmo e criou a fundação Northern Soul (que teria um grande impacto no desemvolvimento musical da Disco Music).

The Dawn of Disco

Em 1965 o empresário Arthur abre em Nova York juntamente com o DJ Terry Noel (o primeiro DJ a misturar músicas que recebeu o nome de mixagem) um clube fechado que se tornaria um ícone da Disco Music. Outros clubes como
Regine’s, Le Club, Shepheard’s, Cheetah e Ondine, também abertos em meados da década de 60 usam o estilo do DJ Terry Noel e misturam as músicas.
Enquanto isso, na Europa, por volta de 1966 músicas como Hold Me Closer and Baby Come Back tornam-se hits e alavancam a cena do Eurodisco. A noite de Paris esquenta com novos clubes como Chez Castel e Chez Regine.

Em New York, 1969, um clube chamado The Baths Contentinal abre e passa a ser tratado como um Santuário na West 43rd Street e quem comanda a casa é o lendário DJ Francis Grasso. Então Jerry Butler grava  Only The Strong Survive e a música finalmente é liberada pela gravadora. O famoso Philly Sound que mais tarde se tornaria um dos elementos mais importantes da história da música Disco.

Esses clubes além da diversão tornam-se um ponto de encontro e confiança de grupos marginalizados naquele momento. Afro-americanos, gays e lésbicas, psicodélicos, latinos e os chamados heterossexuais modernos passaram a frequentar os clubes de Nova York e da Filadélfia desde o final década de 1960 e início de 1970. Em uma década de crescente fragmentação de estilo de vida e escolhas sociais, a reação contra a música dominante branca, o rock and roll e o conhecido American way of life que tomavam conta da cena dance music da época, onde se destava o jazz, a Musica Disco cria seu espaço. Também sucumbe ao apelo das mulheres recém-liberadas pela pílula e amparadas em bandeiras feministas que davam a elas muito mais oportunidades de trabalho. Essas mulheres procuravam sair desacompanhadas, vestiam-se por conta própria, e apareciam nos clubes para gastar seu salário suado e dançar a noite toda ao som do novo funk, música latina e Soul Music.
Muitos ambientes das discotecas carregavam a inspiração de elementos da cultura hippy como psicodelia, amor livre, roupas coloridas e consumo de drogas. É a era da contra-cultura, o alvorecer da Era de Aquário e da emancipação e da liberdade.

Enquanto isso, em Paris, os clubes tocam faixas eróticas como de Serge Gainsbourg  - Je T'Aime, Moi Non Plus - e, pistas bem iluminadas, já tocam Isaac Hayes com Wlak On By.
Em 1970, o DJ David Mancuso lança suas festas nos “Lofts” de Nova York, tornando-se uma inspiração para muitos clubes privados que estavam por vir. Suas festas são apenas para um público fechado.

Nessa época as primeiras músicas insinuando um som disco incluem Bla, Bla Diddly (Giorgio Moroder, 1966), You Keep Me Hangin’ On (The Supremes, 1966), Only the Strong Survive (Jerry Butler, 1968), Message to Love (Jimi Hendrix’s Band of Gypsys, 1970), Soul Makossa (Manu Dibango, 1972), Keep on Truckin’ (Eddie Kendricks,1973) and The Love I Lost (Harold Melvin & The Blue Notes,1973);
Em 1971 a Musica Disco chega à televisão com o Soul Train com a música Dancing Show;
Em 1973 o primeiro artigo sobre o disco é escrito por Vince Aletti para a Revista Rolling Stone.
com o título de Disco Dancing;
Ainda em 1973 Karen Lustgarten introduz suas aulas de dança estilo Disco Music na cidade de  San Francisco. Seu livro, The Complete Guide to Disco Dance (Warner Books, 1978), é o primeiro que se propõe a ensinar passos de danças populares nas discotecas. O livro é um best-seller e traduzido em várias línguas.
Estilos individuais são coreografados para combinar com o som de discoteca e vocais diferentes.

Disco Fever 1974-1977

Saturday Night Fever


 De 1974 a 1977, a Música Disco continua a aumentar em popularidade lançando músicas compostas para embalar pistas de discotecas ao topo das paradas.
No final de 1977, os picos de febre disco alcançam números extratosféricos com o lançamento do filme Saturday Night Fever. Visto como uma ferramenta de marketing para ampliar a popularidade da onda Disco para além da contra-cultura, o filme é um enorme sucesso e a banda Bee Gees se torna protagonista do álbum da trilha sonora que ao mesmo tempo se transforma  num dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.

No final da década de 70 a Musica Disco finalmente é fixada na cultura pop mainstream. Até mesmo músicas consideradas “não-disco” são beneficiadas por este movimento e é dado a elas o tratamento discoteca. O rico acompanhamento orquestral que se identificava com a era disco evocava as memórias da época big band. Por sua vez, vários artistas de sucesso se apresentavam em  discotecas, além de bandas, incluindo Perry Como.

Arranjos orquestrais clássicos também tornam-se longas faixas musicais e ganham popularidade na pista de dança. Ethel Merman entra nessa lançando um álbum de músicas esilo Disco, The Ethel Merman Disco Album em 1979. O mundo assiste uma revolução e a impressão que se tem é que todo artista que vai a um estúdio tem a Disco Music como tema.

A Disco moda

As roupas da moda na Era Disco se tornaram muito populares em meados de 1970. Mesmo Elvis se apresenta em seus shows com um macacão queimado e cortado na altura do umbigo. Os frequentadores das Discotheques de Nova York se vestem com roupas caras e extravagantes.

A Década de 70 foi a década conhecida por apresentar glamour e brilho para as massas. Baratos tecidos garantiam que qualquer um podia comprar um pouco de brilho em suas roupas e as pessoas enlouqueceram por isso. Fios metálicos, cetim, lantejoulas, tudo que reluzisse valia a pena.O glitter também apareceu no make-up, com as meninas espalhando um brilho gel em suas bochechas, lábios, olhos. Lip gloss era essencial. Sobrancelhas também foram arrancadas e transformadas numa linha arqueada fina.

O fim da Era Disco

O olhar disco foi gradualmente substituído pelo punk rock anti-moda no final dos anos 1970. O estilo do disco foi considerado muito escapista e extravagante e fora de contato com a política do dia-a-dia. Nos EUA o ressentimento anti-disco cresceu entre os fãs de rock que começaram a usar slogans anti-discoteca em camisetas.

O ápice foi o evento conhecido como Disco Demolition em 12 de julho de 1979. Uma demonstração anti-disco no Comiskey Park, em Chicago, ocorreu com pessoas queimando gravações e álbuns com música disco. A noite terminou em revolta com a multidão arrancando assentos e destruindo o lugar.

Alguns dizem que a reação contra a música Disco foi incentivada por produtores de música que queriam rock para se tornar mais populares novamente. Outros descreveram a destruição do estilo disco como uma tentativa deliberada intolerante para esmagar a popularização de uma cultura musical amada por muitos grupos minoritários na sociedade.

No entanto a Musica Disco e seu estilo vive nos corações de muitos e sempre haverá um pequeno pedaço de disco na alma de todos que um dia pisaram em uma boate da época e, ainda hoje, se dirigem a uma casa noturna para dançar a noite toda sem ter que emparelhar com um parceiro.

Revivals e Eurodisco

No final de 1980, e ao longo dos anos 1990, houve na Europa um pequeno renascimento do estilo da Musica Disco. Uns deram o nome de New Eurodisco, outros de House Music e até o final do século muitas canções com influências do disco foram hits.

Na verdade o estilo Eurodisco sempre foi maispop-oriented”, e menos influenciados pelo estilo Soul Americano como ocorreu no nascimento da Disco Music. O Eurodisco permaneceu na cultura pop em toda a Europa e no Reino Unido com grupos como ABBA e BoneyM que ainda desfrutam de grande sucesso. Tais grupos se manteveram e admitem uma influência significativa na Musica Disco e no Reino Unido durante os anos 1980, artistas como como Frankie Goes To Hollywood, Pet Shop Boys e vários outros lançados na mesma época, principalmente pela  Aitken e Waterman.

A Musica Disco será sempre popular na história, mesmo que a forma extrema de seu auge tenha se perdido em seu tempo...

HOJE ÀS 20 HORAS ESPECIAL DISCO MUSIC NA CULTURA RADIO WEB

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ao Vivo

Hoje às 21 horas ouça na Cultura Rádioweb

- America (live at Sidney Opera House)
- John Fogerty (CCR)

Três horas de música ao vivo
Imperdível

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Sua Rádio Web

Estamos começando a Cultura Rádio Web em caráter experimental a partir de hoje.
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